Sete entre 10 indústrias do Brasil afirmam adotar práticas sustentáveis de economia circular, mas na maioria das vezes implementam para melhorar eficiência operacional e atender clientes, desconhecendo o conceito e  os impactos ambientais das iniciativas.

Estudo elaborado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), aponta que 76,5% das empresas industriais brasileiras adotam, pelo menos, uma prática de Economia Circular. Porém, a maioria não sabe que determinada ação se enquadra como ambientalmente responsável.

A economia circular envolve o planejamento estratégico com objetivo de tornar mais eficiente o uso dos recursos naturais nas empresas.

Na verdade, a primeira preocupação é com o aumento da eficiência operacional. A otimização de processos é a ação mais disseminada (56,5% possuem programas para essa área), seguida da oportunidade de novos negócios (41,5%) e demanda direta dos clientes (20,8%).

Um dos principais exemplos citados pela Pesquisa sobre Economia Circular da CNI é a de que conquistas de certificações como ISO 14000, que dentre suas normas, inclui logística reversa, otimização do ciclo de vida dos produtos e conceitos como lean manufacturing, é prova de que iniciativas de Economia Circular fazem parte do dia a dia das empresas de forma subconsciente.

O Instituto Brasileiro de Energia Reciclável – IBER, a partir de um sistema de Logística Reversa de ponta, suporte técnico e acompanhamento completo no cumprimento da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), atua diretamente na consolidação de práticas de Economia Circular junto a suas empresas associadas.

“Atualmente estamos diante de novos desafios, em que se faz necessário ampliar a qualidade de vida conquistada para a população mundial como um todo, e, ao mesmo tempo, não causar desequilíbrios ambientais que coloquem em risco a economia mundial”, destaca o Estudo da CNI.