Cidades inteligentes adotam soluções inovadoras para gestão dos resíduos

Aprimoramentos na legislação, formação da população mais jovem, desenvolvimento de novas tecnologias para atendimento à PNRS e a implementação de ações eficazes de promoção da reciclagem estão em sintonia com os ODS da ONU.

O conceito de Smart Cities, as Cidades Inteligentes, passou a aglutinar a capacidade das metrópoles e médios e grandes centros urbanos de desenvolverem políticas públicas e ações integradas de promoção da reciclagem. A adoção de soluções inovadoras e novas tecnologias em prol da Sustentabilidade, especialmente da Economia Circular, são as bolas da vez entre urbanistas, gestores e acadêmicos.

Redução na geração, separação, reciclagem e destinação ambientalmente correta dos resíduos fazem parte do Objetivo do Desenvolvimento Sustentável (ODS) nº 12, dentro da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU): “Consumo e produção responsáveis”. Quando esses conceitos são fortalecidos e adotados de maneira eficaz, se somam a outras iniciativas de utilização responsável dos recursos naturais, como água, e reduções nas emissões de gases de efeito estufa, formando um ciclo virtuoso e sustentável.

O primeiro passo, de acordo com especialistas, é a formação da população. Garantir que adolescentes e jovens já recebam orientações suficientes para serem agentes da mudança, adotando no seu dia a dia e ajudando as suas famílias a adotarem práticas sustentáveis com relação aos resíduos. Em outra ponta, é necessário o aprimoramento das legislações municipais e adoção de mecanismos modernos de fiscalização e reforço ao atendimento à Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).

Nesse ponto, o Instituto Brasileiro de Energia Reciclável (IBER) desempenha um papel estratégico: contribuindo com a modernização das leis municipais, apoiando a fiscalização com tecnologia de ponta e ciência de dados e firmando termos de compromisso para a cadeia produtiva de baterias chumbo-ácido – que são modelos para outros setores produtivos geradores de resíduos perigosos.

Por fim, as cidades que almejam serem reconhecidas como Smart Cities devem adotar um sistema eficiente de coleta seletiva, uma política social inclusiva e de profissionalização dos catadores e promover um ambiente atraente para o desenvolvimento de negócios de reciclagem.

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