Saiba como uma bateria é reciclada

O processo visa garantir a destinação correta e o reaproveitamento de componentes importantes para produção de novas baterias. Ácido, plásticos e chumbo são os principais insumos do processo de reciclagem

O processo de reciclagem de baterias chumbo-ácido é preciso e consolidado para garantir a reutilização industrial de importantes componentes como o chumbo e o plástico na fabricação de novos acumuladores de energia. Mas, principalmente, tem sido aperfeiçoado de forma contínua para garantir a destinação ambientalmente correta dos insumos danosos à saúde humana e Meio Ambiente, com o ácido sulfúrico.

O primeiro passo é a quebra da bateria inservível em vários pedaços, que seguem para uma estrutura de separação, onde os materiais mais pesados, com o chumbo, ficam no fundo, e os mais leves, como o plástico, mais acima, para que sejam os primeiros a serem retirados. Além disso todos os líquidos são removidos.

A partir desse momento, cada componente segue sua jornada individual de reciclagem.
Todo o chumbo é limpo e levado para fornos de fundição, onde é derretido e moldado em grandes lingotes. Enquanto ainda estão em altas temperaturas, é feito um trabalho de limpeza das impurezas – a chamada de escória, que é raspada e retirada. Uma vez resfriados, os lingotes são reencaminhados para as fabricantes de baterias, que realizam um novo processo de fundição para se transformarem em pequenas placas e grades.

As peças de plástico, normalmente polipropileno, são lavadas, secas e encaminhadas para uma unidade recicladora específica. São derretidas a um estado quase líquido e seguem para uma máquina extrusora, que as transformam em pequenos grânulos, de tamanho uniforme. São essas pequenas peças que são destinadas aos fabricantes, para produção de novas embalagens de baterias.

Por fim, o ácido sulfúrico pode ser manuseado de duas formas. Na primeira, ele e neutralizado com um composto industrial semelhante ao bicarbonato de sódio. O ácido vira água, que é tratada, limpa e descartada de forma segura na rede de esgoto. O segundo processo é o de processá-lo para obter sulfato de sódio, um pó branco e sem cheiro que pode ser utilizado na fabricação de sabão em pó, vidro e até de têxteis.

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