O momento atual, além de impor cuidados extremos com a saúde, tem levado a uma ampla reflexão sobre qual será o legado que nossa geração pretende deixar para o futuro da humanidade. No IBER, trabalhamos por um mundo melhor e mais sustentável em parceria com nossos associados. E acreditamos que a Economia Circular é, mais do que nunca, o modelo socioeconômico que nos permitirá transformar nossa relação com o planeta.
O desafio é grande. Com uma população mundial majoritariamente urbana – mais da metade do planeta vive em grandes cidades – ampliamos ano a ano a geração de resíduos, mas estamos distantes de equilibrarmos a balança com a reciclagem.
No Brasil, são gerados 78,4 milhões de toneladas por ano, segundo os últimos dados da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais, sendo que 40,9% têm destinação incorreta.
É urgente repensarmos a geração de valor das atividades produtivas. Os recursos são finitos e apenas melhorar a eficiência não resolverá o problema. É preciso focar na manutenção, reuso, redistribuição, remanufatura, reciclagem, circularidade e otimização dos recursos.
O IBER reconhece e defende os três grandes princípios que regem a Economia Circular:
01) Preservar e aprimorar o capital natural;
02) Otimizar o rendimento dos recursos;
03) Estimular a efetividade do sistema;
Cada um deles descortina oportunidades em áreas diferentes. Primeiro, as políticas públicas precisam se orientar para promover o controle dos estoques de recursos naturais finitos, estimulando a adoção de recursos renováveis.
No segundo ponto, novos modelos de negócios inovadores precisam surgir fazendo circular produtos no mais alto nível de utilidade, o tempo todo.
E, por último, para estimular a efetividade do sistema, as empresas atuais precisam se conscientizar, monitorar e serem reconhecidas por compartilharem seus dados, melhorar seus processos e buscar atacar os problemas em suas práticas ambientais com incorreções.