Tese de Mestrado de Manuela Barbosa na Universidade Federal do Paraná (UFPR) promoveu pesquisa com setor produtivo e avaliação do papel da entidade gestora é considerada boa ou ótima por 71% dos negócios entrevistados.

                A atuação do Instituto Brasileiro de Energia Reciclável – IBER junto à cadeia produtiva de baterias chumbo-ácido do Estado do Paraná é considera boa ou ótima por 71% das empresas.

                É o que mostra a tese de Mestrado Profissional em Meio Ambiente Urbano e Industrial (PPGMAUI) da Universidade Federal do Paraná (UFPR), de Manuela Barbosa. A engenheira ambiental possui 10 anos de experiência no mercado, tendo atuado por cinco anos na Secretaria de Desenvolvimento Sustentável e do Turismo (SEDEST) do Paraná na gestão de resíduos sólidos e análise de processos de comprovação de Logística Reversa das empresas.

                Para a dissertação, Manuela ouviu setor produtivo, Poder Público (SEDEST e Ministério Público do Paraná) e o IBER. Os questionários foram aplicados no primeiro semestre de 2020.

                No conjunto de questionamentos realizado acerca da atuação do IBER, empresas responderam sobre em qual medida a atuação do IBER tem sido positiva para Logística Reversa de cada negócio e o papel da entidade no cumprimento das metas de Logística Reversa previstas no Acordo Setorial e no Termo de Compromisso do Paraná, dentre outras.

                Além da avaliação de desempenho do IBER junto às empresas, a tese buscou determinar oportunidades de melhorias no processo de atendimento à Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), assim como a melhor maneira de reconhecer os negócios que estão em dia com o cumprimento da lei.

                A pesquisa também aponta caminhos estratégicos que podem ser trilhados pela cadeia produtiva, autoridades ambientais e IBER. Desburocratização dos processos é uma sugestão feita por 50% das empresas. Divulgação em canais de Comunicação oficiais do Estado dos negócios adimplentes juntos à PNRS é uma demanda apresentada por 44%.

                E 39% sugeriram a criação de selos ou certificados de excelência para agregarem ainda mais valor às suas marcas, apresentando-as ao mercado e consumidores como comprometidas com o Meio Ambiente.